Vigilância em Saúde alerta mães que amamentam para risco de transmissão de HIV

O aleitamento materno é essencial para a saúde do bebê.

Em preocupação com a saúde das crianças e das mães, a Divisão de Vigilância em Saúde alerta às mães que amamentam sobre o risco de contraírem HIV durante a amamentação. Quando isso acontece, o bebê contrai a doença através do leite materno.

Mesmo quando durante a gestação, a mulher não tiver a doença, ela pode contrair durante o período de aleitamento, e sem saber, transmite a doença para o bebê.

Segundo a diretora de Vigilância, Nelcelí Garcia, o número de casos de HIV vem subindo nos últimos anos, tanto no Brasil, no Paraná e no município.

“O sexo seguro deve ser uma constante na vida de todos. Na maior parte das vezes, as pessoas não se preocupam pois não se pode ver o vírus e refletir em tudo o que ele pode causar. As Unidades de Saúde do município fornecem preservativos à população. Não se deve colocar em risco a saúde, quando a prevenção é tão simples,” alertou.

O que é HIV?

O HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) é um vírus que acomete o sistema imunológico do corpo. Caso o HIV não seja devidamente tratado, pode levar à Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

Ainda não há cura para a infecção, mas pode ser controlada com os métodos de tratamento disponíveis atualmente.

Quais são os primeiros sintomas de HIV?

Em muitos casos, a condição é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas. 

Já para outros pacientes, os sintomas são semelhantes aos da gripe ou de viroses, como mal-estar, febre, cansaço, dor de cabeça e gânglios pelo corpo. Normalmente esses sintomas costumam aparecer de 2 a 4 semanas após a infecção.

A única forma de diagnosticar a infecção é realizando os testes.

Sintomas do HIV em mulheres e em homens

Em relação aos sintomas em homens e mulheres, são muito parecidos. Na fase inicial, a pessoa pode apresentar um cansaço que não melhora, emagrecimento, quadros de diarreia frequentes, gripes, sinusite, rinite, pneumonia, quadros de herpes simples (boca), herpes zoster (cobreiro).

Caso a infecção não seja diagnosticada e tratada adequadamente, o paciente pode apresentar as doenças oportunistas, como infecções pulmonares, pneumonia, tuberculose, toxoplasmose e diversas outras, levando à morte quando não tratada.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é feito com base na realização de exames de sangue, como sorologias, exames iniciais e confirmatórios. Esses testes são responsáveis por detectar a presença do vírus no organismo e também os anticorpos desencadeados.

Como é o tratamento?

Para tratar a infecção, são utilizadas drogas antirretrovirais. Há alguns tipos de medicação que são indicados a depender da condição de cada paciente. Normalmente, utilizam-se remédios associados para controlar o vírus e manter a imunidade. 

Além disso, há tratamentos para as infecções oportunistas, podendos ser necessário o uso de antibióticos.

O tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo SUS

Onde fazer o exame de HIV?

Em caso de suspeita, ou exposição sexual indevida, procure sua Unidade de Saúde para fazer o teste.