Dengue: denuncie e saiba mais sobre a doença
NÚMEROS DE CASOS DE DENGUE EM FAZENDA RIO GRANDE: 29/04/2025 (Fechamento do último Boletim Sesa-PR) CASOS NOTIFICADOS: 84 TOTAL DE CASOS: 6 |
Para denunciar focos de mosquito
Boletins da dengue
Plantão de Vigilância em Saúde
9 914654-76
Atendimento de situações que possam colocar em risco a saúde do cidadão ou da coletividade e requeiram intervenção imediata..
Dengue
Doença febril causada por vírus, caracterizada principalmente por febre alta de início rápido. Os sintomas duram normalmente até sete dias.
A principal forma de transmissão é pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti.
Sintomas:
• Febre alta > 38.5ºC.
• Dores musculares intensas.
• Dor ao movimentar os olhos.
• Mal estar.
• Dor na barriga
• Vômito
• Falta de apetite.
• Dor de cabeça.
• Manchas vermelhas no corpo.
Na presença de sintomas é preciso procurar atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento Municipal. Lembrando que, medicamentos da classe farmacêutica dos salicitatos, como aspirina e AAS, não devem ser usados por pacientes que estão com suspeita de dengue. |
Confira as diferenças entre o Aedes e o mosquito comum
Por fazerem parte de famílias diferentes, o mosquito da dengue é o já conhecido Aedes Aegypti e o pernilongo é Culex Quinquefasciatus. Podemos identificar a olho nu as diferenças entre eles, as principais são:
– Cor: o pernilongo (Culex Quinquefasciatus), possui tom monocromático marrom, já o Aedes Aegypti possui o corpo preto com listras brancas. A coloração “zebrada” do mosquito da dengue facilita a sua identificação.
– Tamanho: o tamanho do pernilongo comum é entre 3 a 4 milímetros, enquanto o mosquito da dengue pode medir de 5 a 7 milímetros. Parece pouco, mas é praticamente o dobro do tamanho. Só de bater o olho é possível identificar essa diferença.
– Horário de alimentação: o Aedes Aegypti geralmente ataca próximo do horário do almoço, entre as 9h e 13h. Enquanto isso, os pernilongos possuem hábitos noturnos, costumando procurar alimentos a partir das 18 horas.
– O barulho e a velocidade do voo: enquanto o Aedes Aegypti é um mosquito silencioso e voa com muita agilidade. Já os pernilongos comuns são mais lentos e muito barulhentos.
– Marca da picada: o pernilongo comum deixa sua marca por onde ele passa com pele irritada, coceira e vermelhidão. O Aedes Aegypti não deixa sinais, marcas, dor ou coceira. O mosquito da dengue pica, suga seu sangue e vai embora não deixando nenhum rastro.
– Hábitos: o mosquito Aedes tem hábitos diurnos, mas é oportunista e a fêmea pode picar à noite caso tenha alguma chance. Já o pernilongo, além de voar alto e fazer um zunido, sai para se alimentar à noite. Por sua vez, o mosquito Aedes costuma voar abaixo de 1,2 metros e, por isso, pica mais pés, pernas e joelhos, sendo sua picada indolor, é silencioso, não deixa rastros e é mortal.
Além de transmissão da dengue, é preciso lembrar que o Aedes Aegypti é responsável também pela transmissão da Febre Chikungunya, Febre Amarela e o Zica Vírus.
Conheça o ciclo de vida do mosquito Aedes Aegypti
Ações de monitoramento e prevenção ao Aedes Aegypti em Fazenda Rio Grande
Sistema de Monitoramento Integrado: é feito por meio de armadilhas dispostas em todos os bairros do município, visando à captura de larvas e detecção do Aedes Aegypti com vistas à detecção de potenciais criadouros positivos para o Aedes.
Levantamento de Índice Amostral (LIA): consiste na inspeção de imóveis por meio de amostras que são coletadas para posterior análise entomológica. Levantamento este que é realizado nas localidades suspeitas de infestação do vetor.
Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa): realizado por meio de amostragem larvária de Aedes aegypti no município, a fim de obter a estimativa de infestação pelo vetor da dengue. Essa amostragem é precedida de um mapeamento e estratificação dos imóveis do município em unidades territoriais homogêneas de 2500 a 12000 imóveis, denominadas estratos.
Análise entomológica: realizada por meio de microscopia para a avaliação e identificação específica do mosquito para detecção da natureza no mesmo.
Monitoramento de Pontos Estratégicos: consiste na vistoria semanal de armadilhas instaladas em pontos estratégicos como sucatas, borracharias, oficinas e depósitos de reciclagem;
Pesquisa Vetorial Especial (PVE): compreende a avaliação de imóveis em um raio de 150 m de residências e/ou locais de trabalho após notificação de algum caso suspeito; a remoção de criadouros e a eliminação de focos de larvas caso sejam encontradas.
Programa Educar para Prevenir: criado pela Secretaria de Saúde, por meio da Divisão de Vigilância, com vistas à prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti. As ações são executadas pela equipe de combate a endemias, que vão até às escolas e desenvolvem atividades educativas com orientações teóricas e amostragens práticas junto aos alunos, empreendendo a interação da equipe com as crianças.
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