Saúde orienta reforço nos cuidados de prevenção no período sazonal de síndromes gripais

Período sazonal, é o período de maior incidência de determinada doença, que tem sua condição modificada ou agravada de acordo com a época do ano. Os meses de outono e inverno, se caracterizam sazonais para infecções respiratórias. Desta forma, vários vírus podem desencadear as síndromes gripais, os mais comuns são: rinovírus, covid-19, influenza, vírus sincicial respiratório, entre outros.
Neste período, as diferenças de temperatura e as mudanças na umidade relativa do ar auxiliam o desenvolvimento de algumas disfunções e/ou retardam o processo de cura. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o vírus sincicial respiratório (VSR) é responsável pela maioria dos casos de bronquiolite (75% a 80%) e de pneumonias (até 50%) em crianças menores de dois anos. Além das crianças, os públicos vulneráveis são idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas e com imunidade comprometida.
A Vigilância em Saúde orienta que os cuidados para evitar a disseminação destes vírus devem ser redobrados nesta época do ano, incluindo a lavagem constante das mãos, o uso do álcool gel, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, evitar aglomerações ou ambientes pouco ventilados, e o uso de máscaras caso esteja com sintomas respiratórios, além da vacinação, são medidas determinantes para a prevenção das infecções respiratórias.
A diretora de Vigilância em Saúde, Nelcelí Garcia destaca que os hábitos aprendidos durante a pandemia, devem permanecer na rotina de todos. “Quando adotamos estes cuidados no dia-dia, e nossa vacinação em dia, evitamos de forma significativa, as infecções respiratórias. Uma única pessoa é capaz de expelir 100.000 gotículas ao tossir uma única vez. Estas goticulas permanecem no ar em ambiente fechado, e ambientes abertos podem “viajar” pelo ar e contaminar pessoas, por isso, tapar a boca com o antebraço ou com as mãos é fundamental, lavando as mãos assim que possível,” pontuou.
Entre os sintomas gripais mais comuns estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, diminuição ou perca de olfato e/ou paladar, congestão nasal, dificuldade para respirar e falta de ar.
Em casos de apresentar a associação de sintomas, principalmente febre acima de 38 graus, dificuldade para respirar ou falta de ar, procure a Unidade de Pronto Atendimento.