Saúde Municipal divulga boletim e orienta a população sobre a coqueluche

Em 2024, o número de casos de coqueluche no Paraná, aumentou em 11 vezes em comparação com o ano anterior.
O total de casos confirmados de coqueluche subiram 86% nos últimos trinta dias no estado, passando de 537 para 1.000. Crianças e adolescentes são os grupos mais afetados pela doença.
Conforme último boletim da coqueluche, divulgado semanalmente no site da Sesa, dos 1 mil casos confirmados, 353 estão na faixa etária dos 12 aos 19 anos e 110 menores de um ano. Apesar da doença ser mais frequente nessas idades, o grupo de pessoas de 30 a 49 anos também se destaca com número elevado de casos, 183.
Em Fazenda Rio Grande, registra-se 10 casos desde janeiro de 2024, com prevalência de casos também na faixa etária entre 12 e 19 anos. Nenhum óbito foi registrado no município. O boletim municipal foi divulgado nesta sexta-feira pela Vigilância em Saúde e encontra-se disponível no link: informe coqueluche/secretaria municipal de saúde/frg.
A diretora de Vigilância em Saúde Municipal, Nelcelí Garcia, explica que as baixas coberturas vacinais em nível de país, contribuem significativamente para o aumento no número de casos, e reforça que os cuidados adotados durante a pandemia de Covid-19, devem fazer parte da nossa rotina diária.
“Cuidados simples como a lavagem das mãos, etiqueta respiratória, (tapar a boca ao tossir ou espirrar), e o uso de máscara respiratória a todos que estiverem com sintomas gripais, são essenciais para inibir a disseminação da coqueluche e das demais doenças respiratórias, além da vacinação, que é fundamental para combatermos a doença” disse.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca. Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outras pessoas.
TRANSMISSÃO - A transmissão ocorre por meio de gotículas eliminadas pela pessoa doente por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Os sintomas iniciais são parecidos com os de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral, coriza e tosse seca que evoluem para crises de tosse mais intensa.
A vacinação é a melhor forma de prevenção e deve ser realizada nos primeiros meses de vida, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, com a vacina pentavalente. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
Gestantes e puérperas também devem receber a vacina dTpa. De forma excepcional, trabalhadores da saúde e educação que atuam diretamente com gestantes, puérperas, neonatos e crianças menores de 4 anos, também devem receber a dose para maior proteção e prevenção.